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O prefeito Décio Góes esteve na primeira aula de bocha e parabenizou a força de vontade dos participantes. “Essa é uma ação que nos emociona muito: todas as políticas públicas de incentivo ao esporte, não devem discriminar ninguém. Proporcionar atividades e alternativas para estas pessoas é essencial em qualquer lugar”, destaca.

Para a professora de educação física, Solange Lima da Silva, que comanda os treinamentos, as atividades são de extrema importância para o desenvolvimento destas pessoas. “Queremos estimular que eles se movimentem e melhorem a sua qualidade de vida”, comenta.

O esporte consiste em lançar bochas (bolas), deixando o mais perto possível de um bolim (bola pequena), previamente lançado pelo atleta. A professora explica que este esporte foi escolhido por ser um dos mais fáceis para se trabalhar. “É uma atividade de mexe com a concentração e também movimenta a parte física, porque ao meu comando eles jogam a bola”, revela.

No Brasil, já existe um grande número de paratletas, que estão se destacando em competições nacionais e mundiais. “O principal objetivo é que eles conheçam e se interessem em praticar esportes. Quem sabe, um dia, podemos treinar para que o Rincão tenha equipes que representem o município em competições pelo país”, enfatiza Solange.

Um dos participantes do primeiro dia do projeto é o aposentado Francisco José das Chagas, que há 30 anos perdeu a visão, quando ainda trabalhava em uma mina de carvão. “Estou achando muito bom vir aqui jogar bocha. Isso nos estimula a fazer mais atividades e nos tira de dentro de casa para fazer uma coisa boa”, diz, satisfeito.

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